terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Preparando-se para concursos públicos

Na tarde do dia 24 de fevereiro tivemos a primeira palestra do projeto Saber em Foco. Convidamos o Delegado de Polícia Federal e professor do Supremo Concursos, Bruno Zampier, para conversar com nossos leitores sobre preparação para concursos públicos. Com larga experiência, Bruno passou várias dicas, dentre elas a importância de se ter foco no objetivo, ser persistente, organizar um plano de estudos e fugir das distrações. Os participantes provaram ser persistentes, pois BH estava um caos devido à falta de ônibus e, mesmo com as adversidades, compareceram e demonstraram bastante interesse. Atendendo a pedidos, Bruno Zampier, generosamente, conseguiu uma data para realizar a palestra novamente, pois muitos dos usuários não conseguiram se deslocar até a biblioteca. Será dia 20 de março, às 14h30min, no Setor Braille. Inscrições: 3269-1218 e braille.sub@cultura.mg.gov.br. Aberta a toda a comunidade. 


Descrição da foto: espaço da biblioteca, cadeiras enfileiradas, o público sentado de costas para o fotógrafo e à frente, Bruno Zampier, de camisa branca, calça cinza e gravata listrada, conversa com os participantes.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Trabalho Voluntário

Trabalho voluntário: uma ferramenta importante para o desenvolvimento de qualquer país.

O trabalho voluntário é considerado pela ONU, a Organização das Nações Unidas, uma  ferramenta importante para o desenvolvimento socioeconômico de qualquer país. Porém, mais do que transformar a sociedade, o voluntariado é uma via de mão dupla e traz benefícios tanto para quem doa parte do seu tempo quanto para quem recebe a ajuda. Este programa do Minas Movimenta, que foi ao ar dia 15 de fevereiro na TV Alterosa, mostra pessoas que tem encontrado na atividade a inspiração para uma vida mais feliz e equilibrada.

A partir de 06:41 do vídeo abaixo, sem audiodescrição, os voluntários do Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Ângelo Miranda e Rosilei Dias, comentam o que é ser voluntário. Obrigada a todos que doam seu tempo e conhecimento às pessoas com deficiência visual!




Para se tornar voluntário do Setor Braille basta ir pessoalmente ao Setor e preencher um cadastro.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Ensinei meninas cegas a dançar balé clássico

A fisioterapeuta Fernanda Bianchini venceu preconceitos e criou um método de ensino da dança para bailarinos que não enxergam

EM DEPOIMENTO A MARGARIDA TELLES
"Aprendi com meus pais a importância de fazer trabalhos voluntários. Quando tinha 15 anos, eu costumava visitar o Instituto de Cegos Padre Chico, em São Paulo. Muitas vezes, ia de cabelo preso em um coque, logo depois das aulas de balé, pois danço desde os 6 anos de idade. Uma das freiras que trabalhavam no instituto me viu e disse que eu tinha uma postura bonita, por causa da dança. Ela então comentou que as meninas cegas muitas vezes ficam curvadas, por não se ver no espelho. Perguntou se eu ensinaria balé a elas. Fiquei em dúvida. Ainda me considerava insegura para ensinar um grupo de meninas tão especiais. Conversei com meus pais, e eles me aconselharam a nunca dizer não a um desafio, porque é deles que vêm os maiores ensinamentos. Pensando nessas palavras, aceitei.

Minhas professoras de balé me desencorajaram. Disseram que era relativamente fácil ensinar expressão corporal a crianças cegas. Mas que meninas sem o referencial do espelho para imitar não conseguiriam aprender os movimentos do balé clássico, que envolvem precisão e rigor. Mesmo assim, não desisti. Na primeira aula, achei que encontraria as alunas de coque e sapatilha. Elas estavam de calça jeans e cabelo solto. Nem sabiam na verdade o que era balé. Para começar, tentei lhes ensinar um passo básico, o échappé sauté, que consiste em saltar abrindo e fechando as pernas. Para isso, pedi que imaginassem que saltavam dentro de um balde. Uma das meninas disse: “Tia, como é um balde? Nunca vi um”. Aí percebi que precisava primeiro entrar no mundo do deficiente visual e entender suas dificuldades, para então introduzi-las ao balé clássico.


Fiquei oito anos no Padre Chico, mas lá só podia dar aulas às crianças que fossem da instituição. Então, fundei uma entidade própria (a Associação de Balé e Artes para Cegos Fernanda Bianchini) e adotei objetivos mais amplos. Hoje, temos 100 alunos. Cerca de 60 são deficientes visuais. Tenho turmas também de cadeirantes, deficientes mentais e crianças que não são deficientes e fazem a inclusão às avessas. Nestes 18 anos, fiz muitos “nãos” se tornarem “sim”. No começo, a resposta das pessoas era bem negativa, sobretudo no universo do balé profissional. Se você parar para pensar, a bailarina tem de ser bonita, magra, rica, porque tudo é caro. Quando eu queria inscrever as meninas em algum evento, as pessoas não topavam, porque achavam que bailarinas cegas só conseguiriam dar dois passos para lá, dois para cá ou que cairiam do palco. Não é isso que acontece. Tem gente que, depois de ver as apresentações, não acredita que elas não enxergam. As meninas dançaram nas Paraolimpíadas em Londres, em 2012, ao lado dos bailarinos do Royal Ballet. Foi incrível. Mas ainda enfrento muitos desafios.Aos poucos e na base da tentativa e erro, desenvolvi um método com base na percepção corporal. Entendi que elas precisavam tocar meu corpo, sentir cada detalhe, para que depois pudessem repetir. Tive dificuldade para desenvolver uma metodologia que as tornasse bailarinas completas. Elas sentiam o movimento de minhas pernas e reproduziam. Os saltos, eu ensinava ao contrário, deitada no chão. Mas não conseguia ensinar o movimento dos braços, que tem toda aquela leveza, aquela suavidade. Quando tinha 18 anos, sonhei que dançava, mas no lugar dos braços tinha duas folhas de palmeiras conectadas ao meu corpo.  Quando acordei, vi que ali estava minha solução. O movimento do vento na folha de palmeira era semelhante ao dos braços que eu queria ensinar às bailarinas. Levei algumas folhas de palmeira para a aula. Prendi as folhas nos braços das alunas. Elas tinham de se movimentar respeitando os movimentos dos caules, com suavidade. Foi muito bonito e deu certo. Acho que Deus sempre esteve muito presente e, naquele momento, me deu um toque para não desistir. Fiz uma tese de mestrado sobre meu método de ensino em 2005 e hoje dou cursos para professores de balé.

No Brasil, o reconhecimento é menor. Tenho poucos patrocinadores e, em alguns meses, preciso manter a associação com dinheiro do meu bolso, do meu marido ou dos meus pais. Além de cuidar da instituição, sou fisioterapeuta e tenho minha clínica. Trabalho dobrado, mas não abro mão disso por nada. Quero que a sociedade respeite as bailarinas cegas pela qualidade de seu trabalho, e não que as vejam como coitadinhas, porque elas não são."

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Braillinho Tagarela

Fundação Dorina Nowill para Cegos acaba de enviar para o Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa exemplares do projeto "Braillinho Tagarela", direcionado às crianças cegas ou com baixa visão. Composta por uma coleção de 10 títulos infantis, impressos em tinta e braille, esta iniciativa adota o conceito de inclusão, feita com livros inclusivos que permitem a leitura entre crianças com deficiência visual e as crianças que enxergam.
Cada coleção é acompanhada por uma Pentop, caneta interativa que faz a audiodescrição das páginas, ou seja, reproduz em som estéreo a descrição de todas as imagens e textos contidos nos livros. A caneta funciona por aproximação: o usuário passa a Pentop sobre uma etiqueta inserida nas páginas e a leitura é iniciada.
Descrição da foto: os dez livros da Coleção Braillinho Tagarela dispostos numa mesa, tendo a caneta Pentop ao centro (essa caneta é amarela, medindo 13cm de comprimento e 4cm em sua parte mais larga, contendo três botões de funções brancos)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Preparando-se para concursos públicos

Saber em Foco – Preparando-se para concursos públicos

Convidamos todos que estão estudando para concursos públicos para participar da palestra “Preparando-se para concursos públicos”, com o delegado de Polícia Federal e professor do Supremo Concursos, Bruno Zampier. Será dia 24 de fevereiro, segunda-feira, às 14h30min, no Setor Braille. Interessados devem se inscrever por email - braille.sub@cultura.mg.gov.br - ou por telefone – 3269-1218. Vagas limitadas. Público-alvo: pessoas com deficiência visual.
Esta será a primeira palestra do Saber em Foco, que a cada dois meses receberá um palestrante para discutir temas de interesse das pessoas com deficiência visual. Sugestões de temas são bem-vindas. Em abril teremos uma palestra sobre Aposentadoria Especial.

Viver sem limite

Conheça o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A cartilha 2013 pode ser acessada neste link. Abaixo vídeo de apresentação com audiodescrição.



Fonte: Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiênciaia

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Cine Braille: O homem que copiava

No dia 12 de fevereiro, os leitores do Setor Braille participaram de mais uma sessão do Cine Braille, que exibe filmes com audiodescrição. Desta vez foi exibido  "O homem que copiava". Após o filme houve um bate-papo conduzido pelo voluntário Ronaldo Toledo. Discutimos alguns temas levantados no filme, como a sociedade tende a encarar histórias como a dos protagonistas, nossas escolhas e suas consequências. O filme exibido faz parte do projeto Cinema Nacional Legendado e Audiodescrito, produzido pela ARPEF (Associação de Reabilitação e Pesquisa Fonoaudiológica). A próxima sessão do Cine Braille será dia 9 de abril. 

Descrição da foto: treze pessoas com deficiência visual sentadas na primeira e segunda filas de um amplo e iluminado teatro. De frente para elas, Ronaldo Toledo faz a observações sobre o filme. As cadeiras são de madeira, com estofado vermelho. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Sob Bordas: arte e acessibilidade

O Setor Braille apresenta a exposição "Sob Bordas: Arte e Acessibilidade", no período de 10 de fevereiro a 31 de março. Visitação  de segunda a sexta-feira, de 8 às 18 horas e aos sábados, de 8 às 12 horas.
A mostra integra o projeto de pesquisa da artista e voluntária do Setor, Taíla Barbosa Gomes Santos, sobre as possibilidades de acessibilidade no campo das artes. A proposta é elaborar e desenvolver técnicas e materiais que possibilitem um diálogo entre o universo artístico e a deficiência visual, buscando alternativas para estreitar os laços entre a pessoa com deficiência visual e as artes visuais.



Descrição da foto: Carlito tocando com a mão esquerda os bordados que compõem a exposição Sob Bordas. A exposição é composta por bordados em alto relevo e textos descritivos sobre as aves retratadas. Todas as obras estão na horizontal, em uma bancada.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Clube de leitura

Na manhã do último sábado, dia 8 de fevereiro, os leitores do Setor Braille se reuniram para o primeiro encontro do Clube de Leitura. Ficou definido que em 2014 leremos os livros: A pérola, de John Steinbeck; O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, e, Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago. O Clube está aberto a novos participantes. A próxima reunião será definida assim que todos os leitores tiverem os livros em mãos.


Descrição da foto: participantes do Clube de Leitura sentados ao redor de uma mesa grande. Da esquerda para a direita: Glicélio, Romerito, Carlito, Cleide, Ana Borges, Andrea, Adriana e Elisângela. A foto foi tirada por Ronaldo Toledo, que também faz parte do Clube. 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Dica cultural: teatro com audiodescrição

Vai começar a temporada de O Som das Cores da Catibrum Teatro de Bonecos, na 40ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, uma peça de teatro com audiodescrição.


Livremente baseado no livro “O Som das Cores”, do taiwanês Jimmy Liao e em poemas de “O Livro das Imagens”, do tcheco Rainer Maria Rilke, a Catibrum, em sua nova montagem, traz a história de Lúcia, uma adolescente que, aos 15 anos, perde a visão. Pensando que seu cachorro e companheiro, Tobias, havia fugido com seus olhos, Lúcia sai em busca dele. Lembrando as mais famosas fantasias literárias e cinematográficas, a jovem Lúcia se aventura no mundo do impossível: do subterrâneo das estações do Metrô até o universo infinito de sua imaginação, ela terá de enfrentar todos os seus medos e inimigos, desafiando sua própria mente. Lúcia quer recuperar sua visão, mas para isso, ela terá de ver o mundo com outros olhos.

O Som das Cores estará em cartaz na Funarte de 08 a 23 de fevereiro, aos sábados e domingos, às 16 horas. ATENÇÃO: Haverá audiodescrição em todas as sessões, mas para apenas 10 pessoas com deficiência visual em cada sessão. 

O preço dos ingressos é R$ 8,00, nos postos SINPARC (preço único).
 


A Funarte fica na Rua Januária, 68, no bairro Floresta (ao lado da Praça da Estação)

Mais informações em Catibrum


Bom espetáculo!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Programação de fevereiro de 2014

PROGRAMAÇÃO DE FEVEREIRO DO SETOR BRAILLE DA BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL LUIZ DE BESSA

Clube de Leitura
Estamos organizando um Clube de Leitura de livros de literatura. O ideia é escolhermos 3 livros para leitura e debate em 2014. Para isso faremos uma reunião para discutirmos quais livros leremos e nos organizarmos para solicitá-los em Braille à Fundação Dorina Nowill. Os interessados estão convidadíssimos para aparecer no dia 8 de fevereiro, sábado, às 9h30min. Público-alvo: pessoas com deficiência visual e voluntários do Setor Braille.

Cine Braille
Dia 12 de fevereiro, às 14h30min, no Teatro da Biblioteca, daremos início ao Cine Braille de 2014. O filme escolhido por voltação foi “O homem que copiava”, uma comédia, com 2h3min de duração. Todos estão convidados a assistir ao filme com audiodescrição e logo após, teremos um bate-papo sobre o filme com Ronaldo Toledo, apreciador da sétima arte. Segue sinopse do filme:
André (Lázaro Ramos) é um jovem de 20 anos que trabalha na fotocopiadora da papelaria Gomide, localizada em Porto Alegre. André mora com a mãe e tem uma vida comum, basicamente vivendo de casa para o trabalho e realizando sempre as mesmas atividades. Num dia André se apaixona por Sílvia (Leandra Leal), uma vizinha, a qual passa a observar com os binóculos em seu quarto. Decidido a conhecê-la melhor, André descobre que ela trabalha em uma loja de roupas e, para conseguir uma aproximação, tenta de todas as formas conseguir 38 reais para comprar um suposto presente para sua mãe. 
Público-alvo: pessoas com deficiência visual e voluntários do Setor Braille.

Saber em Foco – Preparando-se para concursos públicos
Convidamos todos que tem interesse em passar em concursos públicos para participar da palestra “Preparando-se para concursos públicos”, com o delegado de Polícia Federal e professor do Supremo Concursos, Bruno Zampier. Será dia 24 de fevereiro, segunda-feira, às 14h30min, no Setor Braille. Interessados devem se inscrever por email ou por telefone – 3269-1218. Vagas limitadas. Público-alvo: pessoas com deficiência visual.
Esta será a primeira palestra do Saber em Foco, que a cada dois meses receberá um palestrante para discutir temas de interesse das pessoas com deficiência visual. Sugestões de temas são bem-vindas. Em abril teremos uma palestra sobre Aposentadoria Especial.

O que vem por aí...
Clube de Xadrez
O voluntário, Sr. Pedro Borges, está convidando para a criação de um Clube de Xadrez. Ainda não temos o cronograma dos encontros, só que acontecerá aos sábados pela manhã. Se você tem interesse em aprender a jogar xadrez e elaborar estratégias de jogos que desafiam o raciocínio, entre em contato conosco para deixar seu nome e telefone. Precisamos saber também quem tem tabuleiro adaptado para pessoas com deficiência visual e pode trazer para os encontros. A Biblioteca possui dois, o que nos permite abrir apenas 4 vagas para jogadores. Público-alvo: pessoas com deficiência visual.

Curso Direito Constitucional
O usuário Ricardo Vieira está propondo a criação de um curso sobre a Constituição Brasileira, enfocando as questões que mais caem em concursos públicos. Gostaríamos de saber quem tem interesse em participar. As datas ainda não estão fechadas, mas devem ser em torno de 4 encontros, aos sábados. Haverá material didático em Braille. Público-alvo: pessoas com deficiência visual.

Português para Concursos
Ainda na perspectiva de estudos para concursos, estamos planejando criar um grupo para estudar Português. A voluntária Beth Murta possui experiência com preparação para concursos e se prontificou a estudar conosco. Interessados devem responder por email, braille.sub@cultura.mg.gov.br, se apresentando e informando quais os melhores dias e horários para esse grupo. Público-alvo: pessoas com deficiência visual.

Cursos de línguas estrangeiras
Estamos realizando uma primeira sondagem sobre interessados em aprender línguas estrangeiras, inglês e espanhol, nível básico. Gostaríamos de criar uma turma e precisamos saber quem tem interesse. Estamos trabalhando na adaptação de métodos e material didático para atender às pessoas com deficiência visual. Interessados, por favor, se manifestem por email ou telefone. Público-alvo: pessoas com deficiência visual.

Informações sobre quaisquer das atividades acima: 3269-1218, de segunda a sexta, de 8h às 18h e aos sábados, de 8h às 12h. Email: braille.sub@cultura.mg.gov.br. 

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Crédito para pessoas com deficiência visual


A linha de crédito do BB Acessibilidade, modalidade de financiamento de bens e serviços de tecnologia assistiva para pessoas com deficiência, está com novos itens financiáveis disponíveis. Divulgada pela Portaria Interministerial Nº 604, de 24 de dezembro de 2013, a novidade abrange projetos arquitetônicos, reforma e material de construção, com o objetivo de adaptação de imóvel residencial para o segmento.

O secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), considerou que o avanço nos itens de financiamento demonstram como medidas simples dentro das políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência podem melhorar a vida das pessoas.

“O governo federal está atento para aprimorar todas as ações que estão sendo desenvolvidas em todo o país por meio do Plano Nacional da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite. Se por um lado o governo passou a conceder residências inclusivas por meio do programa Minha Casa Minha Vida, não podemos esquecer das pessoas com deficiência que já possuem onde morar, mas que necessitam adaptar os seus espaços para ter a igualdade do conforto e praticidade que todo mundo tem nas suas casas”, destacou o secretário.

O valor máximo de financiamento de cada item é limitado a R$ 15 mil para projetos arquitetônicos, R$ 10 mil para serviços de mão de obra e R$ 15 mil para material de construção. Para os itens relacionados à adaptação de imóvel residencial para acessibilidade, será necessária a apresentação de documentação diferenciada e documento modelo de regularidade da obra, conforme disponível na Instrução Normativa 560.

A Portaria inclui ainda: Cadeira elevadora para domicílios, cadeira de rodas anfíbia, cadeira de roda escaladora, coletes ortopédicos, cama hospitalar, entre outros.

Taxas de juros mais baixas - Outra novidade apresentada pelo Banco do Brasil, em 4 de dezembro de 2013, foi a redução das taxas de juros. Os clientes com renda de até cinco salários mínimos e que antes conseguiam empréstimos com taxa de 0,57% ao mês, atualmente pagam 0,41%, uma queda de 7% para 5% ao ano.
Para as pessoas com renda entre 5 de 10 salários, a redução foi de 0,64 ao mês para 0,45%. Uma baixa de 8% para 5,5% ao ano.

A linha BB Crédito Acessibilidade já liberou mais de R$ 86 milhões para a aquisição de produtos de Tecnologia Assistiva em todo o país. No total, mais de 15 mil itens já foram financiados por meio do programa. O BB Crédito Acessibilidade faz parte das ações do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite.

Fonte: Rede SACI